segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Fórum de Economia e Mercado


A realidade e as tendências do modelo econômico de desenvolvimento brasileiro

Introdução

A taxa de crescimento de consumo e investimentos ficou acima da taxa de crescimento da produção. Este modelo chegou a um limite e não é sustentável, segundo Samuel Pessoa (FGV). Apostando apenas no consumo e nos investimentos privados não vamos manter esses ganhos, sobretudo, por conta da desaceleração global, diz Alexandre Schwartsman (ex-diretor do BC). Já Bráulio Gomes (LCA consultores), discorda disso, pois diz que não podemos afirmar que o modelo estaria esgotado por apostar na expansão do consumo, sem a mesma contrapartida do investimento (privado e público). Segundo ao autor, os dados do IBGE dizem que houve um salto de 16% para 19% de investimentos  em relação ao PIB de 2008 a 2011 o que contradiz os autores anteriores que dizem que o modelo está em seu limite. Já Arminio Fraga diz que e natural e desejável que o consumo cresça e que parte disso ocorra a partir do crédito, mas sem exageros. Em tese, o crescimento da demanda deve vir acompanhado do crescimento da oferta para manter um PIB em ritmo crescente e equilibrado. Na pratica há uma situação explícita a qual não podemos ocultar: O consumo doméstico (consumo das famílias, governo e os “investimento das empresas”) cresce mais que a produção industrial, esse descompasso é preenchido por produtos/insumos importados. A reclamação bate sempre na mesma tecla: aumento do custo Brasil (tributos, logística, taxa de câmbio, juros, energia entre outros); até questões relacionadas ao nível de protecionismo à indústria local, criados pelo nosso governo, são colocados como barreiras, fazendo com que as empresas percam em competitividade.
Fecharemos o texto com a seguinte explanação da Presidenta Dilma: "para tornar o nosso modelo mais vigoroso e abrir este novo ciclo de desenvolvimento, vamos incorporar uma nova palavra: competitividade”. Fica uma questão: como desenvolver nossa indústria e a nossa sociedade como um todo a partir dessa “nem tão nova” palavra?

Gráfico: Produção industrial x Consumo doméstico
Fonte: ESP

Tema Central

“Os impactos da desaceleração econômica global para a economia nacional estão em função de questões estruturais e/ou conjunturais?”

Argumente sobre a questão expondo se o nosso modelo de desenvolvimento econômico-industrial é sustentável a partir das medidas federais e das críticas e suposições de outras vertentes analíticas.








segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Artigo: Logística Reversa e Sustentabilidade

RESUMO
No mundo atual, a competitividade nos obriga a aderirmos à inovação desenvolvendo novos conceitos de gestão. Embora já se discuta e se aplique em alguns setores, a logística reversa precisa ser mais explorada e vivenciada de forma que seja concebida no cerne da cultura das organizações que pretendem ser cada vez mais sustentáveis e competitivas.
O primeiro contexto do trabalho explicará os aspectos da trajetória da logística reversa, quando surgiram as primeiras iniciativas e como está a adoção e sua na atualidade. No decorrer do trabalho, as abordagens irão ao encontro das atitudes quanto à adoção e gestão da cadeia de reversa e por meio de um estudo de caso empresarial, dar-se-á um entendimento no que tange os fatores geradores de valor a partir do processo reverso e os respectivos benefícios da responsabilidade social a partir da adoção e aplicação sustentável. E finalizando, as considerações e perspectivas referente à análise.


Prof. Fernando Bueno; Profa. Estela Sales; Prof. Enio Fernandes

Revista Ajes - 6º Edição - ISSN: 2177-5923