domingo, 22 de novembro de 2009

Alexandre "O Grande" - um exemplo de morte!

Caros amigos....
Alexandre "O Grande" conquistador (356-323 A.C) ao contrário do que se pensa: " bárbaro, sanguinário, truculento" foi, sem dúvida, um dos grandes fomentadores das lutas frente as desigualdades sócioeconômicas que residem em nossa história desde que o mundo se transformou em morada para os homens. As lutas e as crenças em um mundo mais igual nas dimensões econômica, social e cultural foram o veneno que o levou a morte. Quanto as batalhas sanguinárias....precisamos lembrar que há 2300 anos atrás, não havia outra forma de impor determinadas regras de conduta. Ainda hoje, vivemos em um cenário em que o respeito às leis se dá por força do poder...muitas vezes coercitivo...imagine naquela época, então.
Vamos ler as últimas palavras de Alexandre antes de sua morte!!!
O "capital" deve refletir muito sobre tais palavras....

Os 3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE:

1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2. Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros
conquistados como prata, ouro, e pedras preciosas ;
3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à
vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a
ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:

1. Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que
eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas
possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver
que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.


Pense ...Qual a razão dele ser chamado de "O GRANDE"??

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Marketing para "Competição"

QUANTO VALE MANTER SUA EMPRESA ATUALIZADA? QUANTO VALE SURPREENDER O MERCADO? QUANTO VALE SER REALMENTE DIFERENTE?

"VOCÊ ESCOLHE O QUANTO QUER PAGAR NA PRIMEIRA PALESTRA E/OU MINI CURSO"
CONFIAMOS NA NOSSA QUALIDADE !!!
PALESTRAS E CURSOS "IN COMPANY" COM O PROF. MS. FERNANDO BUENO
COMECE A USAR HOJE O SEU POTENCIAL DE MARKETING E VENDAS.....SAIBA MAIS.

CONTATO: prof_fernandobueno@ig.com.br / 11. 7183-9394

domingo, 1 de novembro de 2009

Marketing para "Competição"

"MANTENHA SUA EMPRESA ATUALIZADA E SURPREENDA O MERCADO.............saiba mais "

A globalização e a evolução da competitividade - novas leis do mercado - nos levou a pensar em processos de marketing/vendas mais dinâmicos e criativos. O cenário apresenta-se com muitos concorrentes, qualidade e preços semelhantes. Tal contexto reforça o uso da "inteligência de marketing" como mecanismo de busca do algo a mais nos processos mercadológicos. E o que é exatamente a inteligência de marketing? como usá-la hoje?
Tenha esta e outras palestras, seminários e cursos "in company" com o professor Fernando Bueno. Tenha uma consultoria dinâmica e aplicada às suas necessidades. Nosso objetivo é surpreender o seu mercado...Quer uma solução em marketing e vendas?
Contato: prof_fernandobueno@ig.com.br

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Marketing e Vendas para o século XXI

Os principais desafios:
Hoje, todas as pessoas precisam entender um pouco de marketing e vendas, uma vez que somos todos vendedores. A globalização e a evolução da competitividade - novas leis do mercado - nos levou a isso. O mercado mudou. O cenário apresenta-se com muitos concorrentes, qualidade e preços semelhantes. Tal contexto reforça o uso da inteligência do marketing como mecanismo de busca do algo a mais nos processos mercadológicos. E a informação? hoje, ocupa um papel fundamental no contexto que envolve a inteligência do marketing. Ela é o nome do "jogo", sem dúvida. Marketing hoje é pesquisa de mercado e a informação é o combustível para esse mecanismo de análise de tendências de mercado. Produzir rapidamente o que o cliente quer é a consequência de uma análise de tendências bem sucedida. Vamos além disso, ainda. A capacidade de produzir rapidamente o que o cliente quer é quase uma obrigação em função da dinâmica do mercado. O diferencial está em produzir rapidamente o que o cliente quer e muitas vezes não sabe que quer.....está ai a diferença de atuação que condiciona a empresa a um posicionamento especial na mente do consumidor. E para isso, precisa-se de muita pesquisa e muita informação (relevante é claro).
O cenário nos remete a concluir que o poder realmente mudou da mão da empresa para as mãos dos clientes. Portanto, surpreendê-lo faz parte das propostas do Marketing para o século XXI. Atender bem é importante, mas é uma obrigação. Caminhar além do que o seu cliente espera de você é o objetivo central para garantir resultados, sobretudo, no longo prazo. Surpreendê-lo é a melhor forma de fidelização. Quem não gostaria de ver seu cliente se transformar no seu vendedor sem que para isso você precise remunerá -lo? é o marketing one to one que estabelece um dos melhores resultados no médio/longo prazo e o encantamento do cliente é o melhor instrumento para a fidelização e consequentemente a transformação do seu cliente em seu vendedor. Hoje a empresa precisa estar comprometida com o seu cliente e, sobretudo, com o foco do seu cliente. O relacionamento é fundamental para que o contexto se efetive.
É preciso deixar claro que vender hoje é diferente daquilo que foi no passado. Hoje é o cliente que compra e não a empresa que vende. A empresa (você) cria o melhor ambiente - contingência - para que a compra possa se efetivar. Esse ambiente criado está baseado na inteligência do marketing, ou seja, na sua capacidade de estimular, interferir de maneira positiva no momento da tomada da decisão de compra - momento X do cliente e da empresa. Fazê-lo optar pelo seu produto é o desafio. Criar a melhor contingência de compra depende de sua criatividade, de sua interatividade, de seu comprometimento para com o foco do seu cliente.
A empresa, hoje, não deve apenas atender o cliente.....não basta apenas isso......a empresa deve surpreendê-lo antecipando às suas necessidades e desejos. É necessário oferecer o que ele não espera de você.
Prof. Ms Fernando Bueno
Base/Fonte de pesquisa: Projeto Cliente - Luiz Marins

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Inovação: suas interpretações

Interpretação: tipos de inovações

1. Distinção entre os tipos de inovação

É importante para os propósitos das pesquisas a capacidade de distinguir entre os tipos de inovação em casos de fronteira. Entretanto, muitas inovações podem ter características que aparecem em mais de um tipo de inovação. Pode ser difícil e enganoso, no tocante aos tipos de atividades de inovação assumidas pelas empresas, categorizar essas inovações como sendo de um único tipo. Esta seção fornece diretrizes para a distinção entre os diversos tipos de inovação.
A coleta de dados sobre diferentes características encontradas em vários tipos de inovação raramente irá criar problemas para interpretação e, de fato, melhorará normalmente a qualidade dos resultados. Por exemplo, uma empresa que introduz um novo produto que também requer o desenvolvimento de um novo processo é claramente uma inovadora tanto de produto como de processo. O mesmo é válido para uma empresa que introduz um novo método de marketing para comercializar um novo produto, ou uma empresa que adota pela primeira vez um novo método organizacional no curso da introdução de uma nova tecnologia de processo.

1.1 A distinção entre inovações de produto e de processo
Com relação aos bens, a distinção entre produtos e processos é clara. Para os serviços, porém, ela pode ser menos evidente pois a produção, a distribuição e o consumo de muitos serviços podem ocorrer ao mesmo tempo. Algumas diretrizes diferenciadoras são:
-Se a inovação envolve características novas ou substancialmente melhoradas do serviço oferecido aos consumidores, trate-se de uma inovação de produto.
-Se a inovação envolve métodos, equipamentos e/ou habilidades para o desempenho dos serviços novos ou substancialmente melhorados, então é uma inovação de processo.
-Se a inovação envolve melhorias substanciais nas características do serviço oferecido e nos métodos, equipamentos e/ou habilidades usados para seu desempenho, ela é uma inovação tanto de produto como de processo.
Em muitos casos, uma inovação de serviço pode ser apenas de um tipo. Por exemplo, as empresas podem oferecer um novo serviço ou novas características de um serviço sem mudar substancialmente o método pelo qual ele é oferecido. Do mesmo modo, melhoramentos significativos em processos, por exemplo, a redução de custos de distribuição, podem não fazer qualquer diferença para as características do serviço vendido aos consumidores.

1.2 A distinção entre inovações de produto e de marketing

O principal fator diferenciador das inovações de produto e processo é uma mudança significativa nas funções ou nos usos do produto. Os bens ou serviços que possuem características funcionais ou de uso significativamente melhoradas em comparação aos produtos existentes são inovações de produto. Por um lado, a adoção de um novo conceito de marketing que envolve uma mudança substancial no design de um produto existente é uma inovação de marketing mas não uma inovação de produto, à medida que as características funcionais ou de uso do produto não mudaram significativamente. Roupas produzidas com novos tecidos e melhor desempenho (respiráveis, a prova d'água etc), por exemplo, são inovações de produto, mas a introdução de um novo formato para roupas voltadas para um novo grupo de consumidores ou para dar ao produto um alto grau de exclusividade (e assim permitir um maior mark-up comparado à versão prévia do produto), é uma inovação de marketing.
Em alguns casos as inovações podem ser consideradas de produto e de marketing, se as empresas implementam alterações em produtos existentes que envolvem tanto mudanças significativas nas funções ou no uso do produto como mudanças significativas na forma e na aparência ou na embalagem do produto, constituindo um novo conceito de marketing.
1.3 A distinção entre inovações de serviços (produto) e de marketing
O principal fator que diferencia as inovações de serviços das inovações de marketing é se a inovação envolve um método de marketing ou um serviço (isto é, um produto). As empresas serão geralmente capazes de distinguir entre seus métodos de vendas/marketing e seus produtos.
Essa distinção pode depender da natureza dos negócios da empresa. Um exemplo é a inovação referente a vendas pela Internet. Para uma empresa que produz e vende bens, a primeira introdução do comércio eletrônico é uma inovação de marketing no posicionamento do produto. As empresas que estão em negócios de comércio eletrônico (por exemplo, empresas de "leilão", provedores de web sites que permitem que outras empresas anunciem ou vendam seus produtos, empresas que organizam a venda de bilhetes de viagem etc) estão oferecendo "serviços de vendas". Para essas empresas, uma mudança significativa nas características ou nas capacidades de seus web sites é uma inovação de produto (serviço).
Algumas inovações são simultaneamente de produto e de processo, como quando uma empresa implementa uma nova operação de vendas ou de serviços ao consumidor, introduzindo um novo método de marketing para seus produtos (vendas diretas), ao mesmo tempo em que oferece aos consumidores serviços adicionais (por exemplo, de reparação) e informações sobre seus produtos.
1.4 A distinção entre inovações de processo e de marketing
As inovações de processo e de marketing podem envolver novos métodos para transportar bens ou transmitir informações, mas seus propósitos são diferentes. As inovações de processo referem-se a métodos de produção e de distribuição e a outras atividades auxiliares de suporte visando a redução dos custos unitários ou o aumento da qualidade do produto, enquanto as inovações de marketing objetivam o aumento do volume das vendas ou da fatia de mercado, por meio de mudanças no posicionamento do produto e na sua reputação.
Casos de fronteira podem surgir em inovações de marketing que envolvem a introdução de novos canais de vendas. Por exemplo, inovações que introduzem um novo canal de vendas (isto é, um novo meio para a venda de bens e serviços aos consumidores) podem também incluir a implementação de novos métodos de logística (isto é, transporte, armazenamento e movimentação de produtos). Se essas inovações visam tanto um aumento das vendas como a redução dos custos unitários de distribuição, elas devem ser consideradas de processo e de marketing.
1.5 A distinção entre inovações de processo e inovações organizacionais
A distinção entre as inovações de processo e as inovações organizacionais é talvez o caso de fronteira mais freqüente em pesquisas sobre inovação, pois ambos os tipos de inovação procuram – entre outras coisas – reduzir custos por meio de conceitos novos e mais eficientes de produção, distribuição e organização interna. Muitas inovações contêm aspectos dos dois tipos. Por exemplo, a introdução de novos processos pode também envolver o primeiro uso de novos métodos organizacionais, como o trabalho em grupo. As inovações organizacionais, como a introdução de um sistema gerencial de qualidade total, podem envolver melhorias significativas nos métodos de produção para evitar certos tipos de falhas, como novos sistemas logísticos de produção, ou sistemas de informação novos e mais eficientes baseados em novos softwares e novos equipamentos de TIC.
O ponto de partida para diferenciar inovações de processo e/ou organizacionais é o tipo de atividade: inovações de processo lidam, sobretudo, com a implementação de novos equipamentos, softwares, técnicas ou procedimentos, enquanto as inovações organizacionais lidam primordialmente com pessoas e a organização do trabalho. As diretrizes para distinguir os dois tipos em casos de fronteira são as seguintes:
-Se a inovação envolve métodos de produção ou de abastecimento novos ou significativamente melhorados que visam reduzir custos unitários ou aumentar a qualidade do produto, trata-se de uma inovação de processo.
-Se a inovação compreende o primeiro uso de novos métodos organizacionais nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas da empresa, ela é uma inovação organizacional.
-Se a inovação implica em métodos de produção ou de abastecimento novos ou significativamente melhorados, tem-se uma inovação de processo e organizacional.
1.6 A distinção entre inovações de marketing e inovações organizacionais
Casos de fronteira podem surgir para inovações que envolvem a introdução de métodos de marketing e organizacionais. Como se observou anteriormente, se uma inovação possui características dos dois tipos, ela é uma inovação tanto de marketing quanto organizacional. Contudo, inovações organizacionais que envolvem atividades de vendas (por exemplo, a integração dos departamentos de vendas com outros departamentos), mas não envolvem a introdução de novos métodos de marketing, não são inovações de marketing.

Fonte: Manual de Oslo
Disponível:
http://www.finep.gov.br/dcom/brasil_inovador/arquivos/manual_de_oslo/cap3_04_distincao.html

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Capitalismo e responsabilidade social: práticas compatíveis?

O marketing social, em sua essência – quando norteado pela Responsabilidade Social - possui como princípio moral/ético a seguinte fundamentação: “SE PREOCUPAR COM EFEITOS DE SUA PRODUÇÃO A SOCIEDADE A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO ”.
Esse princípio fora esquecido e abolido de sua estrutura de ação. Os princípios de ética, a compatibilidade com o desenvolvimento sustentável, bem como a ênfase na cooperação são as marcas dessa ação que, infelizmente, encontra-se descaracterizada em função das açoes capitalistas.
O princípio moral da responsabilidade social, sobretudo, a corporativa está na capacidade que a empresa tem em se preocupar com os efeitos de sua produção para com a sociedade, além de colaborar, em qualquer campo, para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Neste sentido, farei uma reflexão sobre os produtores de fumo (cigarros). Os efeitos de sua produção no longo prazo conduzem às doenças que podem levar, em última instância, a morte do consumidor. É óbvio que não há responsabilidade social envolvido nesse caso. Alguns autores defendem a tese de que o fato da empresa pagar seus impostos e outras obrigações legais já confere a mesma o título de empresa socialmente correta. Será? A essência da responsabilidade social não foi violada? Será que é possível realizar algum tipo de marketing socialmente correto, neste caso? Com base no contexto, presume-se que o Marketing Social está sendo usado de maneira imoral, ou seja, fora do campo norteado pela Responsabilidade Social. Trata-se de marketing apenas.....a responsabilidade social, em sua essência, está a Km de distãnicia.
Podemos dizer que, nesse caso, se olharmos pelo campo legal, a padronização de um modelo de gestão empresarial poderá se configurar em um modelo socialmente correto, embora, totalmente hipócrita, certificando a empresa pelo ponto de vista legal. Entretanto, se olharmos pelo campo moral e considerando a essência da Responsabilidade Social, uma empresa que produz cigarros, por exemplo, não poderia ser certificada nesse quesito. É uma questão lógica pelo ponto de vista social.

Prof. Ms. Fernando Bueno, Administrador, consultor e Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.

sábado, 10 de outubro de 2009

Falência no primeiro ano....

Dados do Sebrae indicam que cerca de 90% das empresas que abrem suas portas, fecham ou entram em falência antes do término do primeiro ano de suas existências. São informações alarmantes que indicam uma total falta de gestão.
Elementos centrais de uma gestão pró-ativa como planejamento, direção, controle, pesquisa de mercado, ferramentas promocionais, seleção de canais de distribuição entre outros são apontados como cruciais para a sustentação de uma empresa. Não b0asta ter uma boa idéia e um pouco de capital para garantir sucesso nos negócios. Uma gestão eficiente e eficaz se dá a partir de conhecimento técnico e tácito sobre a área/setor em questão. E onde conseguimos tais conhecimentos? A universidade é o caminho inicial para isso, precisamos valorizar o aprendizado obtido em sala de aula. O diploma tão almejado pelos estudantes deve ser o ápice da conquista. É importante comentar que um diploma que não esteja enraizado nas bases do conhecimento adquirido durante anos de estudo, torna-se apenas um pedaço de papel, sem valor algum.
Prof. Ms. Fernando Bueno

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O governo tem que proteger a sociedade dos cursos caça-níqueis", afirmam professores

SÃO PAULO – Especialistas afirmam que o governo federal não está cumprindo a função de garantir condições mínimas de qualidade nas instituições de ensino superior do País. Prova disso é que 30% das instituições avaliadas pelo Ministério da Educação tiveram nota 1 ou 2 e foram consideradas ruins. Outras 884, que representam 44% do total, obtiveram nota 3 (razoável) no Índice Geral de Cursos (IGC).
O governo tem que fiscalizar e proteger a sociedade dos cursos caça-níqueis”, afirma Alberto Frank, da Universade Federal de Santa Catarina e coordenador do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior.
Apenas 21 entre as 2 mil instituições de ensino superior avaliadas em 2008 conseguiram nota máxima.
Para Frank, o grande motivo de tantas faculdades serem consideradas de má qualidade é, principalmente, a falta de investimento em educação por parte do governo e dos próprios donos das instituições. “A educação é mercadoria, com o único objetivo de lucro”, diz. Por este motivo também, o presidente do sindicato critica o sistema de avaliação adotado pelo MEC: “a intenção é divulgar um ranking e dizer quais universidades são boas e devem receber primeiro os recursos”.
O presidente da Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (ADUSP), João Zanetic, critica o sistema de avaliação por não levar em conta as diferenças regionais dos cursos. Além disso, segundo ele, a avaliação, não deve ser feita só por um órgão externo. "É preciso alguma forma de autocrítica, em que professores e alunos reconheçam suas fragilidades”, considera.
Zanetic explica ainda que, apesar de ainda se manterem à frente das faculdades particulares, instituições públicas também sofreram um grande processo de precarização nos últimos anos. “Lembro que quando comecei a dar aula na USP, na década de 70, eram 30 alunos por sala, hoje, é comum ver 100. Isso também é queda na qualidade”, diz.
Segundo Zanetic, nenhuma instituição sobrevive se não estiver apoiada no tripé: ensino, pesquisa e extensão. Porém, em muitas delas é comum ver professor “horista”. “Ele só dá aula e depois você não mais encontar com ele na universidade, nem para tirar uma dúvida”, diz.
Para ele, a expansão de faculdades na década de 90 produziu locais com corpo docente deficiente e instalações precárias. “Brinco que as pessoas devem procurar o Procon porque estão sendo enganadas”, diz.
Fonte: educação.ig.com.br
Data: 04/09/09

domingo, 6 de setembro de 2009

Motivação: combustível para a produtividade

Caros alunos,

vídeo motivacional......não deixem de assistir !!!!!!!

Prof. Fernando Bueno

sábado, 15 de agosto de 2009

Desenvolvimento o sistema de inovação: o estabelecimento da indústria aeronáutica na região administrativa central (SP)

Ms.Fernando Bueno de Oliveira
Dra. Sônia Regina Paulino
RESUMO DO ARTIGO
Publicação: Revista Uniara - Nº 21/22 - 2008/2009

O artigo enfoca o estabelecimento, nos últimos sete anos, da indústria aeronáutica na Região Administrativa Central (SP), o que introduziu um elemento novo na estrutura econômica da região. Com base na abordagem sistêmica da inovação, o objetivo é identificar e caracterizar os investimentos relacionados ao setor aeronáutico efetuados na região e identificar as potencialidades do novo eixo geográfico de produção e manutenção de aeronaves para uma inserção setorial dinâmica, dada pela capacidade de integração ao sistema de inovação relacionado à indústria aeronáutica. Foram levantadas informações qualitativas de fontes primárias (aplicação de questionário) e secundárias. Para a análise, as informações foram organizadas segundo aspectos relevantes em atividades de inovação apontados no Manual de Oslo. Tecnologia e pessoal qualificado são fatores estratégicos na indústria em questão. A partir de tais requerimentos, constituem potencialidades presentes na RAC para uma possível inserção no sistema de inovação: (i) o ambiente institucional favorável no quesito sistema educacional, disponibilidade e treinamento de recursos humanos qualificados, que demonstrou capacidade de rápida estruturação para buscar atender a uma nova demanda que se materializou na região; (ii) existência de infra-estrutura de C&T.
Palavras-chave: Sistema de inovação, Indústria aeronáutica, Região Administrativa Central
Acesso / artigo completo:

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A política econômica brasileira e a crise financeira: uma reflexão

A política econômica brasileira e a crise financeira: uma reflexão
Publicação em 16/10/08; Tribuna Impressa de Araraquara; Nº 3608, p. 04.

O sistema econômico brasileiro possui condições de suportar a crise? Esta é uma indagação que perturba a sociedade. Também é uma valiosa oportunidade para colocar em xeque as atuais medidas econômicas que possam sustentar tal cenário. É um prato cheio para a turma do contra, pois dada à falta de conhecimento da sociedade em relação aos mecanismos que regem um sistema econômico, tais lobos vestidos de cordeiros tentam insistentemente induzir a sociedade a um contexto econômico e político que não condiz com a verdade. De maneira imparcial, sem condicionar opiniões baseadas em conveniências partidárias e pensando no bem comum, este artigo tem a finalidade de esclarecer - e não induzir - a sociedade quanto à posição do Brasil frente à crise.
Quando analisarmos um modelo econômico, seria razoável estabelecermos uma comparação com o modelo passado. Somente assim poderemos mensurar o nível de evolução do sistema. Pensar em como deveria ser é importante, mas insuficiente para tecermos análises críticas. Vamos imaginar uma crise dessa magnitude há 10 ou 15 anos atrás. Com aquela forte dependência que tínhamos em relação aos EUA, será que os impactos não seriam devastadores? Vamos imaginar a dívida externa de 10 anos atrás quando representava uma quantia, em dólares, que extrapolava a razão do equilíbrio financeiro nos mantendo reféns do FMI. Não tenho dúvidas que estaríamos em uma situação muito mais complexa do que a atual. Não havia reservas em dólares suficientes para ajustar um cenário reprimido pela crise financeira. O que havia era obrigação financeira – dívida em dólares. Com o câmbio de hoje, como seria?
É certo que não podemos fechar os olhos diante do atual momento econômico. De fato há uma crise financeira mundial e como toda crise em tempos globalizados, não há duvidas quanto aos reflexos às demais nações do globo. O que devemos entender é o nível desse reflexo para as nações. Países emergentes como o Brasil, graças a uma política pé-no-chão eficiente e eficaz, sofrerão impactos, porém, reduzidos. Temos reservas cambiais suficientes para remediar, quando necessário, o sistema financeiro nacional. Diminuímos o grau de dependência em relação aos EUA, pois não somos mais reféns do famigerado FMI e abrimos linhas de comércio com outros mercados o que nos garantiu um maior equilíbrio nos fluxos comerciais e financeiros. Temos crédito disponível no mercado, mas em um nível que ainda não compromete o sistema financeiro. O crédito é importante para a liquidez do sistema, mas crédito fácil e sem limite pode gerar o que chamamos de efeito riqueza. A atual crise financeira possui como origem a crise do crédito imobiliário dos EUA. Nesse ponto, o Brasil caminha bem. Estamos crescendo pouco, mas estamos crescendo economicamente, enquanto o resto do mundo desenvolvido (EUA e Europa) decresce. Mesmo em tempos de crise, estamos mantendo os principais programas de investimentos, como àqueles vinculados ao PAC. Não há dúvida que alguns investimentos serão postergados. Ainda assim, entendo como normal, pois o mundo caminha nesse sentido de retração. Voltando a lembrar da dívida externa, quanta retaliação sofreu o governo por sanar aquele pesadelo financeiro. Muitos oportunistas induziram a opinião pública com as seguintes colocações – “o Brasil está passando fome, nossa infraestrutura logística está um caos, o setor energético precisa ser repensado e o governo prefere sanar a dívida”. Vocês sabem que as obrigações inerentes ao pagamento de juros dessa mesma dívida, junto ao FMI, por si só, representam um fator limitador para qualquer investimento planejado? E a dependência em relação aos EUA? Que bom que não temos mais aquele volume de dívida e hoje temos até reservas cambiais para abastecer o mercado. Vamos imaginar o Brasil de ontem nos tempos de hoje. Não tenho dúvidas que os impactos seriam devastadores.
Vamos voltar há 10 ou 15 anos atrás e fazer uma comparação. Agora, vamos perguntar a nós mesmos – qual a razão de nos encontrarmos mais imunes aos reflexos da crise financeira mundial?
Precisamos refletir e conhecer um pouco mais sobre os mecanismos políticos e econômicos para que possamos julgar a partir de nossa própria consciência.
Fernando Bueno, professor de administração e economia, mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pelo Centro Universitário de Araraquara, consultor. E-mail: prof.fernandobueno@isbt.com.br

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Neoliberalismo: um convite à reflexão!

Neoliberalismo: um convite à reflexão!
Fernando Bueno[1]
Publicação: Jornal Tribuna Impressa – Araraquara
Em 12/11/08 – Ano 12, nº3631, P. 04

Toda tormenta configura-se como uma ótima oportunidade para reflexões. Pobre homem, que precisa se afundar em seu próprio mar de lama para pensar sobre os efeitos de suas ações. Poderia ser diferente, não é? Será que existe nesse tal sistema neoliberal um pouco de inteligência? Ou o problema não seria exatamente do sistema e sim do homem que comanda o mesmo? Os economistas clássicos defendiam uma postura liberal indicando que o próprio mercado atingiria seu equilíbrio apostando em uma igualdade social e econômica. A natureza humana que alimentaria um processo de produção, movido pelos fatores terra, capital e trabalho, regularia o sistema econômico trazendo benefícios à sociedade. Caros leitores, a economia evoluiu assim como os mecanismos de ajuste de mercado. O homem também evoluiu em suas ações. Precisamos entender se a evolução do homem-econômico foi benéfica ou não para o atual cenário mercadológico.
O pensamento liberal do século XVIII alimentou o neoliberalismo de hoje. Trata-se de uma postura globalizada em que se defende a não intervenção do Estado nas economias de mercado. A crise mundial provocada pela equivocada articulação dos fluxos financeiros ocorreu devido às posturas neoliberais. Deixe o mercado agir, pois ele sabe o que é bom para a sociedade, não é? Será que o homem capitalista pensa nos efeitos de suas ações para com a sociedade?
A responsabilidade socioeconômica do pensamento neoliberal deve ser questionada. Não sou eu quem aponta isso e sim a crise financeira mundial. Deixar um sistema financeiro por conta de decisões unilaterais do mercado dominante é um risco enorme. No século XVIII o sistema econômico tinha outro formato, mas evoluiu assim como os mecanismos de controle devem evoluir também.
Na reunião do G-20, vários aspectos relacionados à intervenção do Estado no sistema financeiro estão sendo discutidos, sobretudo, pelos emergentes (inclui-se o Brasil). Mas não devemos nos iludir, ainda existem enormes barreiras neoliberais diante de posturas mais reguladoras. Convido os leitores para uma reflexão: a crise não é uma prova da incompetência planejada do mercado em gerir seu próprio ambiente de negócios – postura neoliberal? Portanto, não seria um contra-senso dizer que posturas “mercadistas” configuram-se como a salvação do sistema financeiro mundial?
Todo esse problema foi gerado pela falta de controle e fiscalização dos Estados. O mercado, ao contrário do que diziam os economistas clássicos, não tem a capacidade (responsabilidade socioeconômica) de conduzir um sistema com dimensões igualitárias. A busca por competitividade e maior participação de mercado, condiciona o homem capitalista a maximizar as diferenças e aumentar as desigualdades. Penso que poderia ser diferente, mas não é.
Diante desse contexto, entendo que o mercado é falho, mas necessário para a articulação dos ciclos econômicos (produção/renda/consumo...). No entanto, são nessas lacunas falhas do mercado que o Estado deve intervir. Deve haver uma atuação complementar (mútua) entre Estado e mercado. Não há como o Estado se manter a distância diante das ações neoliberais. É fato que o mundo está sentindo os resultados da falta de regulamentação.

[1] Professor de economia e administração; mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente; e-mail: prof.fernandobueno@isbt.com.br

sábado, 20 de junho de 2009

Crise financeira ou oportunidade de mudanças?

Crise financeira ou oportunidade de mudanças?

Artigo publicado em: 25/10/2008Jornal Tribuna Impressa, nº 3618, p. 04

Fernando Bueno[1]

O cenário financeiro ainda permanece. Em um dia as bolsas estão alta, no outro dia as principais bolsas voltam a cair. E quem duvidava disso? Afinal, o mercado de capitais está condicionado pelas especulações. A crise é de confiança o que agrava ainda mais o cenário e a especulação é o instrumento de ajuste paliativo e direcionado desse mesmo cenário. Em verdade, é preciso subir um pouco as cotações dos papéis em um dado momento no intuito de diminuir as perdas dos grandes investidores. Depois, que caia novamente. Esse é o lema dos oportunistas do mercado de capitais. O mundo paga o preço pela irresponsabilidade dos grandes investidores. Precisamos rever tais mecanismos. Caros leitores, a trágica situação financeira mundial não está no fim. Longe disso. Por mais que tomem medidas aqui e acolá no sentido de amenizar a situação, o cenário não responderá na medida esperada. São atitudes que servirão para acalmar por algumas horas ou dias o mercado, mas não resolverão o problema.Convido a todos para uma reflexão. A falta de liquidez no mundo é o resultado de políticas neoliberais equivocadas? Imagino que sim. Caiu a ficha! Embora, ainda há quem resista à aceitação. O dinheiro especulativo operacionalizado, sem regulação, no mercado de capitais no sentido de enriquecer os “mais ricos” agrega, exatamente, o que para o desenvolvimento econômico mundial, sobretudo, para os países pobres e emergentes? Coloca-se e retira-se dinheiro escritural das bolsas a qualquer tempo, sem restrições. Especula-se hoje para vender amanhã na alta. O grande investidor aproveita-se de rumores, planejados, das principais autoridades monetárias mundiais para subir ou descer cotações de ações. Compram-se papéis na baixa para vender na alta. Quem regula esse mecanismo? É claro que é o mercado. É o tal neoliberalismo que prega que por si só o mercado se ajusta. Será? A crise não indica esse contexto. Acho que caiu por terra o neoliberalismo americano. A presença consciente do Estado regulador é mais do que necessária. Vejo aqui uma grande oportunidade de mudança.Mais do que nunca é preciso repensar o neoliberalismo e isto está acontecendo. Paul Krugman anunciou o cenário há uma década e aconteceu. Agora não basta remediar. É necessária uma profunda mudança socioeconômica. O mercado de capitais deve ser repensado e todo investimento deve, sobretudo, ter uma contrapartida que gere, efetivamente, reflexos positivos na produção. Esse é o reflexo de uma liquidez consistente e não virtual. Não tenho dúvidas que o sistema financeiro internacional passará por uma metamorfose econômica. Essa metamorfose já está ocorrendo, basta analisar o contexto. Entretanto, não fiquem aterrorizados. Tudo isso será ótimo para nossos filhos e até para nós mesmos. Toda crise é uma ótima oportunidade para mudanças.

[1] Professor de economia e administração – UNIP e FIJ; mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente;

e-mail: prof.fernandobueno@isbt.com.br