quinta-feira, 25 de maio de 2017

Gestão de Riscos: Caso "Lehman Brothers"

Caros alunos,

Analisem a passagem e discorram acerca da temática.

" A maior falência da história aconteceu em 15 de setembro de 2008. Ocorreu no banco Lehman Brothers, que existia há 158 anos e tinha ativos estimados de US$ 640 bilhões. A governança corporativa da instituição foi apontada como a maior responsável.

Tema do Fórum

A Governança Corporativa como filosofia de gestão determinante no gerenciamento de riscos.

A partir do entendimento de cada um, argumente/fundamente sobre os fatores de governança que puderam ou não determinar um aumento do nível do risco da instituição.

Levar em consideração alguns elementos como: independência do conselho, remuneração, conflitos de interesse, omissão de acionistas entre outros.

Boa sorte!




4 comentários:

  1. O Banco Lehmann Brothers optou por assumir uma postura de Governança Corporativa meramente figurativa, sem incorporar os princípios e essências da boa governança.
    A Governança Corporativa do banco era passiva, através do comando do seu CEO, Richard Fuld. No período de 2003 e 2007, as ações do Lehmann subiram de US$15 para US$80, um aumento superior a 400%. O sucesso, perante aos investidores, reforçou o poder de Fuld, que manteve simultaneamente os cargos de Diretor-Presidente e Presidente do Conselho, também liderou a criação de um Conselho Administrativo bem amigável e passivo, composto, em sua maioria por pessoas com baixo conhecimento do mercado financeiro. A fragilidade do conselho possibilitou o recebimento pelos executivos de altos bônus que não condiziam com os resultados da instituição.

    EQUIPE: Laís Durães; Marco Antônio Bitencourt; Marco Telles; Nadja Ribeiro

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  2. O Lehman Brothers era considerado um dos maiores operadores de empréstimos a juros fixos de Wall Street e havia investido fortemente em títulos ligados ao mercado do chamado subprime, o crédito imobiliário para pessoas consideradas com alto risco de inadimplência.
    Com esses investimentos agora considerados arriscados demais, analistas disseram que era inevitável que aumentasse a desconfiança em relação ao Lehman Brothers, particularmente depois do colapso do banco Bear Stearns.
    Com a desconfiança a respeito da segurança desses investimentos, houve uma queda no valor das ações da empresa, em meio ao fracasso de negociações para levantar bilhões de dólares para dar garantia de solidez a investidores. Analistas dizem que o Tesouro americano traçou uma linha para demarcar a vontade de usar dinheiro público no resgate a bancos que tomaram decisões equivocadas.
    A Governança Corporativa do Banco tinha o papel de passar para seus clientes e investidores transparência nos resultados que geraria clima de confiança, equidade com todas as partes envolvidas, clareza nas prestações de conta e responsabilidade corporativa com visão de longo prazo, ou seja, analisando os efeitos de suas produções para gerações futuras com considerações de ordem social e ambiental, visando minimizar os impactos e riscos.
    Entendemos que a Governança Corporativa não soube avaliar e gerir os fatores de risco, ao qual conseguiria levantar dados, informações sobre a forma em que os processos estavam sendo executados, bem como, o mau desenvolvimento das ações e políticas.
    Podemos também identificar que a Governança corporativa não soube alinhar as informações e interesses dos sócios, investidores, onde pudessem monitorar a forma de gestão, o nível de endividamento, as tomadas das decisões, minimizando os conflitos de interesse e a facilidade de acesso ao capital.
    Bruno Siqueira
    Evaldo Souza
    Angelo Fabio
    Bruno Pinto
    Daniela Mota
    Olivia Nascimento
    Julio Cunha
    Vilma Souza

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  3. O Lehman Brothers era considerado um dos maiores operadores de empréstimos a juros fixos de Wall Street e havia investido fortemente em títulos ligados ao mercado do chamado subprime (títulos podres), o crédito imobiliário para pessoas consideradas com alto risco de inadimplência.
    O grande fator da crise surgiu quando a inadimplência do segmento chegou a índices alarmantes, causados por empréstimos de risco. Seu nível elevado de alavancagem e a forte dependência de dívidas de curto prazo contribuíram para a falência da Lehman Brothers.

    A gestão não levou em consideração os princípios que regem a governança corporativa, transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
    Visando maior lucro houve manipulação de Balanço, tentativa de supervalorização do portfólio comercial.
    Deixaram de informar ao conselho que estavam cedendo o limite de risco que eles mesmos haviam imposto. Além disto o conselho também era formado por pessoas sem conhecimento de questões de risco e de detalhes do mercado financeiro.
    Os altíssimos bônus pagos aos executivos geravam um conflito de interesse na avaliação do risco dos novos clientes.
    Em efeito dominó, outras grandes instituições financeiras quebraram. Em poucos dias, houve a falência técnica da maior empresa seguradora dos Estados Unidos - a AIG (American International Group).
    O Brasil não foi diferente, grandes empresas como Sadia, Votorantim e Aracruz Celulose registraram perdas bilionárias.


    Equipe
    Fred Carneiro
    Cristiana Gordilho
    Nilza Martins

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